Não havia nada que eu pudesse fazer, mas fiz;
Alcançar tal coisa era impossível, eu a busquei.
Não havia mais esperança, eu a mantive...
Não restava tempo para mais nada, mas eu lutei até a ultima hora;
Não queriam, mas eu insisti.
A ultima palavra havia sido dada, mas eu ainda falei...
Enfim, estou passando pela vida e tudo vai acontecendo,
Portas se fechando, e eu as abrindo...
E a felicidade esta em mim.
Pois, se nada tenho, por tudo lutei;
E, sem me arrepender de nada...
No futuro poderei dizer: Tentei!..
E, mesmo que a fortuna venha a mim,
Por tudo que Deus me deu,
direi a todos: " V E N C I !..."
domingo, 24 de maio de 2009
quinta-feira, 21 de maio de 2009
SIMPLICIDADE
Às vezes a simplicidade está sob nosso nariz e não enxergamos
Hospital psiquiátrico - O teste da banheira
Durante a visita a um hospital psiquiátrico, um dos visitantes perguntou ao diretor: - Qual é o critério pelo qual vocês decidem quem precisa ser hospitalizado aqui?
Respondeu o diretor: - Nós enchemos uma banheira com água e oferecemos ao doente uma colher, um copo e um balde e pedimos que a esvazie.
De acordo com a forma que ele decida realizar a missão, nós decidimos se o hospitalizamos ou não. - Entendi - disse o visitante - uma pessoa normal usaria o balde, que é maior que o copo e a colher..
- Não - respondeu o diretor - uma pessoa normal tiraria a tampa do ralo. O que o senhor prefere? Quarto particular ou enfermaria?
Dedicado a todos que escolheram o balde.
A vida tem muito mais opções... E muitas vezes são tão óbvias como o ralo, só falta enxergarmos.
Hospital psiquiátrico - O teste da banheira
Durante a visita a um hospital psiquiátrico, um dos visitantes perguntou ao diretor: - Qual é o critério pelo qual vocês decidem quem precisa ser hospitalizado aqui?
Respondeu o diretor: - Nós enchemos uma banheira com água e oferecemos ao doente uma colher, um copo e um balde e pedimos que a esvazie.
De acordo com a forma que ele decida realizar a missão, nós decidimos se o hospitalizamos ou não. - Entendi - disse o visitante - uma pessoa normal usaria o balde, que é maior que o copo e a colher..
- Não - respondeu o diretor - uma pessoa normal tiraria a tampa do ralo. O que o senhor prefere? Quarto particular ou enfermaria?
Dedicado a todos que escolheram o balde.
A vida tem muito mais opções... E muitas vezes são tão óbvias como o ralo, só falta enxergarmos.
terça-feira, 19 de maio de 2009
A fábula da crise
"Circula na internet a seguinte historinha, uma espécie de fábula da crise:
Um vilarejo, em função da crise econômica, vivia tempos difíceis. Seus habitantes tinham dívidas permanentes.
De repente chega à vila um turista. Entra no único hotel existente, coloca sobre o balcão uma nota de R$ 100 e sobe as escadas a fim de escolher um quarto. O dono do hotel imediatamente pega os R$ 100 e corre para pagar sua dívida com o açougueiro. O açougueiro, de posse dos R$ 100, corre para pagar o pecuarista, fornecedor de gado. Este pega o dinheiro e corre para pagar a prostituta do local que, por conta da crise, havia trabalhado fiado. A prostituta corre para o hotel e, com os R$ 100, paga o dono pelo quarto que havia alugado fiado a fim de atender seus clientes. Foi uma corrida geral para quitar dívidas. Contudo, meia hora depois, o turista, após examinar detalhadamente os quartos, desce as escadas, pede de volta os R$ 100, que recém haviam voltado às mãos do dono do hotel, e diz que não gostou de nenhum dos quartos. Deixa o hotel e segue viagem.
Hoje, no vilarejo, todos vivem sem dívidas – otimistas porque a crise terminou. "
Um vilarejo, em função da crise econômica, vivia tempos difíceis. Seus habitantes tinham dívidas permanentes.
De repente chega à vila um turista. Entra no único hotel existente, coloca sobre o balcão uma nota de R$ 100 e sobe as escadas a fim de escolher um quarto. O dono do hotel imediatamente pega os R$ 100 e corre para pagar sua dívida com o açougueiro. O açougueiro, de posse dos R$ 100, corre para pagar o pecuarista, fornecedor de gado. Este pega o dinheiro e corre para pagar a prostituta do local que, por conta da crise, havia trabalhado fiado. A prostituta corre para o hotel e, com os R$ 100, paga o dono pelo quarto que havia alugado fiado a fim de atender seus clientes. Foi uma corrida geral para quitar dívidas. Contudo, meia hora depois, o turista, após examinar detalhadamente os quartos, desce as escadas, pede de volta os R$ 100, que recém haviam voltado às mãos do dono do hotel, e diz que não gostou de nenhum dos quartos. Deixa o hotel e segue viagem.
Hoje, no vilarejo, todos vivem sem dívidas – otimistas porque a crise terminou. "
domingo, 10 de maio de 2009
Exercitando a motivação
Em períodos de turbulência e de orçamentos limitados, os gestores têm papel ainda mais decisivo no ânimo da equipe
Em um período de adversidades, em que as empresas apresentam resultados menores do no ano passado e a previsão de pagamento de bônus é mais enxuta para este ano, é hora de exercitar a motivação. No início do ano, em seminário para investidores nos Estados Unidos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que a atual crise, para ele, era uma oportunidade e uma fonte de motivação. É esse, basicamente, o pensamento que as empresas tentam repassar aos funcionários.
O tema está em alta entre os gestores, que buscam dar injeções de ânimo nos funcionários com diferentes ferramentas: palestras, treinamentos, conversas francas com a equipe e até experimentando técnicas alternativas, como o teatro. Consultor da Corporativa Brasil, Márcio Silva, por exemplo, se dedica a palestras motivacionais e viu dobrar o número de atividades nos últimos meses.
– Desde janeiro, estamos fazendo de 10 a 15 palestras por mês. Antes, a média era de cinco a oito – revela Silva.
Na área de vendas e mesmo no atendimento aos clientes, a motivação tem reflexo direto no faturamento, e o ânimo da equipe pode reforçar o caixa. Na rede de bistrôs Bela Gulla, a opção para estimular os colaboradores que atuam com o público foi por aulas de teatro. Desde o início do mês, para melhorar a performance, cerca de 150 funcionários se tornaram alunos do ator Zé Adão Barbosa. Paula de Souza, gerente de uma unidade na Capital, já vê diferenças no trabalho do grupo:
– A atividade contribui na postura, na maneira como falar com o cliente, e isso ajuda a acertar o comportamento na hora da venda.
Inspiração para o trabalho, porém, também pode vir de forma simples, com uma conversa esclarecedora com os colaboradores, pedindo o engajamento e demonstrando a real situação da empresa, segundo Márcio Campos, psicólogo e mestre em administração, professor da Fundação Dom Cabral.
O passo seguinte é ouvir a contribuição dos empregados. Ao abrir espaço para que falem, a empresa cria um ambiente de aprendizado. A terceira etapa é acolher e implantar as boas sugestões, para que isso sirva de estímulo a novas colaborações. Individualmente, complementa o psicólogo, cada um tem seu trabalho a fazer, como criar um projeto de vida que transcenda o dia a dia. Tanto na vida profissional quanto na pessoal.
dionara.melo@zerohora.com.br
Em um período de adversidades, em que as empresas apresentam resultados menores do no ano passado e a previsão de pagamento de bônus é mais enxuta para este ano, é hora de exercitar a motivação. No início do ano, em seminário para investidores nos Estados Unidos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que a atual crise, para ele, era uma oportunidade e uma fonte de motivação. É esse, basicamente, o pensamento que as empresas tentam repassar aos funcionários.
O tema está em alta entre os gestores, que buscam dar injeções de ânimo nos funcionários com diferentes ferramentas: palestras, treinamentos, conversas francas com a equipe e até experimentando técnicas alternativas, como o teatro. Consultor da Corporativa Brasil, Márcio Silva, por exemplo, se dedica a palestras motivacionais e viu dobrar o número de atividades nos últimos meses.
– Desde janeiro, estamos fazendo de 10 a 15 palestras por mês. Antes, a média era de cinco a oito – revela Silva.
Na área de vendas e mesmo no atendimento aos clientes, a motivação tem reflexo direto no faturamento, e o ânimo da equipe pode reforçar o caixa. Na rede de bistrôs Bela Gulla, a opção para estimular os colaboradores que atuam com o público foi por aulas de teatro. Desde o início do mês, para melhorar a performance, cerca de 150 funcionários se tornaram alunos do ator Zé Adão Barbosa. Paula de Souza, gerente de uma unidade na Capital, já vê diferenças no trabalho do grupo:
– A atividade contribui na postura, na maneira como falar com o cliente, e isso ajuda a acertar o comportamento na hora da venda.
Inspiração para o trabalho, porém, também pode vir de forma simples, com uma conversa esclarecedora com os colaboradores, pedindo o engajamento e demonstrando a real situação da empresa, segundo Márcio Campos, psicólogo e mestre em administração, professor da Fundação Dom Cabral.
O passo seguinte é ouvir a contribuição dos empregados. Ao abrir espaço para que falem, a empresa cria um ambiente de aprendizado. A terceira etapa é acolher e implantar as boas sugestões, para que isso sirva de estímulo a novas colaborações. Individualmente, complementa o psicólogo, cada um tem seu trabalho a fazer, como criar um projeto de vida que transcenda o dia a dia. Tanto na vida profissional quanto na pessoal.
dionara.melo@zerohora.com.br
Eu sou um imbecil, por José Hildebrand Dacanal*
"Meu genro era um pobre coitado. Como eu, nascido na roça e sem perspectivas de futuro. Mas eu tivera a sorte de estudar nos antigos seminários da antiga Igreja Católica, e de lá saíra conhecendo oito línguas. Ele não, mesmo porque os seminários e a Igreja daquela época já tinham acabado duas ou três décadas antes dele nascer. Uma coisa, porém, nos unia: a curiosidade intelectual e a ambição de subir na vida. É o suficiente, desde que trilhando o reto caminho, como diria São Paulo.
Quando ele apareceu, trazendo consigo não muito mais que seu bom caráter e a pouca idade, percebi imediatamente que ele era mais uma das incontáveis vítimas que, independentemente do nível econômico e da classe social, formam o desastre civilizatório brasileiro das últimas quatro décadas: 100 milhões de bárbaros, desagregação moral e caos pedagógico. E 60 mil mortos a bala por ano!
Seguindo o velho viés de ordenar o mundo à minha volta e disto tirar as vantagens possíveis para uma vita grata – como diziam os romanos –, ainda que modesta, comecei a pensar no que fazer. Cheguei à conclusão de que, se eu lhe desse alguma qualificação e o treinasse, talvez ele pudesse me ajudar em algumas tarefas braçais básicas, como digitação de textos, editoração etc. Em resumo e na terminologia dos economistas: ele obteria algumas vantagens na relação custo/benefício e eu teria mão de obra barata e confiável.
Foi aí que eu cometi um erro fatal. E um crime pedagógico. Em vez de dizer a ele que “estudar é prazer”, que “cada um deve falar e escrever como quiser”, que “análise sintática é uma velharia inútil”, que “gramática é um instrumento utilizado pela burguesia para dominar os pobres”, que “corrigir redações com caneta vermelha é violentar o aluno”, em vez de proferir tantas e tão brilhantes asnices (que os asnos reais me desculpem!), o que é que eu fiz? Peguei uma vara de ipê de um metro, bati na mesa e disse:
– Meu filho, estudar é sofrimento. Civilização é repressão. Você tem que falar e escrever segundo as regras gramaticais, do contrário você não tem futuro. Vamos começar pela análise morfológica e sintática e pelo latim, para conhecer a lógica das línguas indo-europeias.
Pior do que isto: mandei-o ler livros “velhos”, a ter seus cadernos de vocábulos, a decorar as cinco declinações latinas. E ensinei-o a dissecar sintaticamente orações e períodos. Enfim, utilizei todos os métodos antiquados, renegados e odiados pelos quadrúpedes da pedagogia dita moderna. E então o que aconteceu?
Aconteceu – incrível! – que estes métodos utilizados há 3 mil anos no Ocidente funcionaram. E produziram um milagre. E um desastre.
Um milagre porque em cerca de um ano ele dominou os conteúdos básicos da sintaxe, compreendeu o sentido das declinações e traduzia breves textos latinos. Um desastre porque logo depois ele começou a dar aulas em conhecida instituição, se prepara para o vestibular e certamente cursará Letras. E eu perdi meu auxiliar de confiança e fiquei sem a mão de obra barata que eu treinara!
Veja, surpreso leitor, como eu sou um imbecil! Se eu tivesse aplicado os brilhantes métodos desta récua de asnos defensores e promotores da pedagogia dita moderna, nada disto teria acontecido. Sim, sádico leitor, eis aí a prova irretorquível da verdade: o quadrúpede sou eu. Não eles!"
*Jornalista, professor, economista
ZERO HORA - 10/05/2009
Quando ele apareceu, trazendo consigo não muito mais que seu bom caráter e a pouca idade, percebi imediatamente que ele era mais uma das incontáveis vítimas que, independentemente do nível econômico e da classe social, formam o desastre civilizatório brasileiro das últimas quatro décadas: 100 milhões de bárbaros, desagregação moral e caos pedagógico. E 60 mil mortos a bala por ano!
Seguindo o velho viés de ordenar o mundo à minha volta e disto tirar as vantagens possíveis para uma vita grata – como diziam os romanos –, ainda que modesta, comecei a pensar no que fazer. Cheguei à conclusão de que, se eu lhe desse alguma qualificação e o treinasse, talvez ele pudesse me ajudar em algumas tarefas braçais básicas, como digitação de textos, editoração etc. Em resumo e na terminologia dos economistas: ele obteria algumas vantagens na relação custo/benefício e eu teria mão de obra barata e confiável.
Foi aí que eu cometi um erro fatal. E um crime pedagógico. Em vez de dizer a ele que “estudar é prazer”, que “cada um deve falar e escrever como quiser”, que “análise sintática é uma velharia inútil”, que “gramática é um instrumento utilizado pela burguesia para dominar os pobres”, que “corrigir redações com caneta vermelha é violentar o aluno”, em vez de proferir tantas e tão brilhantes asnices (que os asnos reais me desculpem!), o que é que eu fiz? Peguei uma vara de ipê de um metro, bati na mesa e disse:
– Meu filho, estudar é sofrimento. Civilização é repressão. Você tem que falar e escrever segundo as regras gramaticais, do contrário você não tem futuro. Vamos começar pela análise morfológica e sintática e pelo latim, para conhecer a lógica das línguas indo-europeias.
Pior do que isto: mandei-o ler livros “velhos”, a ter seus cadernos de vocábulos, a decorar as cinco declinações latinas. E ensinei-o a dissecar sintaticamente orações e períodos. Enfim, utilizei todos os métodos antiquados, renegados e odiados pelos quadrúpedes da pedagogia dita moderna. E então o que aconteceu?
Aconteceu – incrível! – que estes métodos utilizados há 3 mil anos no Ocidente funcionaram. E produziram um milagre. E um desastre.
Um milagre porque em cerca de um ano ele dominou os conteúdos básicos da sintaxe, compreendeu o sentido das declinações e traduzia breves textos latinos. Um desastre porque logo depois ele começou a dar aulas em conhecida instituição, se prepara para o vestibular e certamente cursará Letras. E eu perdi meu auxiliar de confiança e fiquei sem a mão de obra barata que eu treinara!
Veja, surpreso leitor, como eu sou um imbecil! Se eu tivesse aplicado os brilhantes métodos desta récua de asnos defensores e promotores da pedagogia dita moderna, nada disto teria acontecido. Sim, sádico leitor, eis aí a prova irretorquível da verdade: o quadrúpede sou eu. Não eles!"
*Jornalista, professor, economista
ZERO HORA - 10/05/2009
quinta-feira, 7 de maio de 2009
terça-feira, 5 de maio de 2009
Assinar:
Postagens (Atom)