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sábado, 28 de novembro de 2009

O QUE VOCE FARIA?

Ola pessoal.

Abaixo publiquei um relato que li em uma revista alguns dias atras, e achei ineteressante para uma reflexão.

"Chego de viagem, após quase uma semana fora de casa, e encontro meu telefone inoperante – mudo, como se costuma dizer. Além da linha, o serviço de conexão à internet por banda larga também está indisponível. Ligo para o suporte da Telefônica, maior operadora de telefonia fixa de São Paulo, e sou atendido por um “inovador sistema de reconhecimento de voz”, em verdade, uma invencionice irritante e pouco pragmática.
Após alguns minutos, consigo chegar ao “atendimento humano”, quando sou informado de que o reparo será efetuado “em até 48 horas”, como se este prazo fosse desprezível para quem tem na internet um instrumento de trabalho. Resignado, aguardo as tais 48 horas. E nada. A partir daí, e ao longo de mais uma semana, o que se sucede é um conjunto de eventos lamentáveis. Um verdadeiro elogio à omissão, negligência, inépcia e incompetência. Outros três protocolos de atendimento são abertos. Um quarto chamado é feito à ouvidoria, um departamento com a suposta missão de atuar como uma corregedoria, mitigando as tantas falhas de atendimento processadas nos estágios anteriores. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) também é acionada. Por duas vezes um técnico chega a comparecer em minha residência, porém abandona o local sem concluir o conserto ou prestar qualquer satisfação convincente. A solução que encontrei foi cancelar o serviço. "

De que forma você resolveria os problemas enfrentados pelas companhia de telefonia, de tantas reclamações que recebem?
Os causadores da insatisfação são:
a) atendimento dos atendentes?
b) equipe técnica mal preparada?
c) poucos ou maus investimentos?
d) tecnologia desatualizada?
e) despreparo geral?

“Um líder é, antes de tudo, um bom ouvinte e um ótimo observador.” (Rodrigo Rocha Loures)

domingo, 22 de novembro de 2009

A FABULA DOS CARANGUEIJOS

Uma fábula dá conta de que houve certa vez um encontro muito importante no fundo do mar. Era a reunião dos caranguejos. O mais velho dos caranguejos a havia convocado, para tomarem (segundo pensava) decisão muito importante. Vieram caranguejos de todos os mares, desde mares pequenos e águas tranqüilas, até oceanos mais agitados. Até aqueles que viviam nos rios mais contaminados mandaram representante.
A reunião começou pontualmente. O líder pediu a palavra e disse: “Meus amigos, viemos fazendo algo que tem se constituído como péssimo exemplo. É costume que temos que mudar.”
Muito preocupados, todos o olhavam com curiosidade. Um jovem caranguejo de água doce não pode reprimir a curiosidade e perguntou: “E qual é este costume? Por que acredita que é mau exemplo para os outros?”
O caranguejo-ancião respirou fundo. Muito preocupado tomou a palavra novamente e continuou: “Direi sem rodeios. Devemos deixar de andar para trás, todos nos usam como exemplo negativo e falam de nós como retrógrados.”
Um caranguejo vermelho que vinha de muito longe, dando- se conta do sério problema perguntou: “E o que propõe para remediar o péssimo exemplo que damos?“
O caranguejo líder continuou: “Serei realista, para nós já é muito difícil mudar, mas para os caranguejos pequenos será mais fácil. Eu proponho que as suas mães lhe ensinem a andar para frente.”
Os caranguejos se emocionaram pela sinceridade com que havia lhes falado e concordaram com entusiasmo com a proposta. Dessa forma ficou instituído que todos os caranguejos que nascessem desse momento em diante seriam instruídos por suas mães para caminhar para frente.
Cada um voltou para seu lar. E as mães começaram a ensinar aos seus pequenos. Guiaram com amor suas patinhas, primeiro uma para frente, depois a outra. Insistiram na nova forma de avançar. Os pequenos tentaram seguir as instruções, ainda que fosse muito difícil e complicado. Mas com sinceridade trataram de faze-lo.
No entanto, aconteceu algo curioso. Suas mães lhes diziam como deviam caminhar, mas elas mesmas e todos os outros caranguejos continuavam a caminhar para trás como sempre.
“Como é que eles fazem uma coisa e me ensinam outra?” disse um pequeno muito estudioso. Os demais concordaram.
Alguns pensavam que era brincadeira que eles queriam jogar, outros diziam que deveria ser mais fácil caminhar para trás, por isso os outros o faziam.
Em vista da insurgência, tiveram que convocar nova reunião de caranguejos. “A norma que propus não funciona”, admitiu o caranguejo-líder, que sempre dizia a verdade. E continuou: “E não funciona, porque não predicamos com o exemplo, e o certo é que não podemos pedir para os outros que façam o que nós fazemos.”
A estória diz que esta é a razão pela qual os caranguejos seguem andando para trás. E a lição que aprendemos com essa simpática estória é que os outros prestam mais atenção ao que fazemos do que ao que dizemos. É a força arrebatadora do exemplo! Precisa dizer mais?
Pense…

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

CANETA AMERICA E O LAPIS SOVIÉTICO

Uma anedota conta que nos idos tempos da guerra fria, astronautas americanos e cosmonautas soviéticos se depararam com o problema de como se escrever sob gravidade zero. A tinta no tubo das canetas simplesmente não obedecia aos patrióticos xingamentos nem de um, nem de outro. Não tinha porque descer para a ponta e tornavam o simples ato de tomar nota, uma dura empreitada.
Os americanos investiram pesado na resolução do problema: centenas milhares de dólares foram aplicados na pesquisa de uma caneta que se prestasse ao dever maior de humilhar os soviéticos na conquista do espaço. Centros de pesquisa se engajaram por meses na questão, até que criaram uma ultrasofisticada esferográfica com um sistema de autobombeamento termofluido trifásico, que escrevia não só sob gravidade zero, mas sob quaisquer condições, até de ponta cabeça.
Bom, e os russos? Os russos usaram um lápis.
Os americanos, em sua empreitada em busca da caneta ideal, contrataram engenheiros, químicos e físicos, que dedicaram meses a pesquisas em micromecânica, termodinâmica, deslocamento de fluidos e novos materiais. Para dar suporte aos cientistas, um exército de apoio foi também contratado: técnicos, secretários, administradores, serventes, seguranças, motoristas. Os dólares investidos pagavam não só o salário desta gente, mas indiretamente chegavam até ao auxiliar de seviços gráficos da editora técnica que publicava livros que eram avidamente lidos pelos pesquisadores ou à mexicana ilegalmente imigrada, que limpava quartos no hotel onde ocorrera uma conferência de especialistas.
Com o dinheiro americano, se comprou bombas de vácuo de uma fábrica na Pensilvânia; tornos de uma outra no Texas; compostos químicos, da Carolina do Norte; equipamentos de precisão de Nova York. Após o desenvolvimento da caneta, a experiência adquirida pelos técnicos e cientistas permitiu que eles contribuissem em pesquisas sobre fluxo de fluidos em medicina e sobre como tornar mais eficientes a absorção de medicamentos; em pesquisas sobre controles mecânicos em pequenos dispositivos, os quais, por sinal, viriam a ser utilizados nos discos rígidos de computadores. E um destes cientistas até mesmo usou o conhecimento adquirido, para fazer modelagem do trânsito urbano!
Bom e os russos? Os russos compraram uma caixa com vinte e quatro lápis 2B de uma estatal perto de Banska Brystrica, que faliu quando os eslovacos passaram a importar lápis chineses mais baratos.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

ASSEMBLÉIA NA CARPINTARIA

Contam que na carpintaria houve uma vez uma estranha assembléia. Foi uma reunião de ferramentas para acertar suas diferenças.
Um martelo exerceu a presidência, mas os participantes lhe notificaram que teria que renunciar.
A causa? Fazia demasiado barulho; e além do mais, passava todo o tempo golpeando. O martelo reconheceu sua culpa, mas pediu que também fosse expulso o parafuso, dizendo que ele dava muitas voltas para conseguir algo.
Diante do ataque, o parafuso concordou, mas por sua vez, pediu a expulsão da lixa. Dizia que ela era muito áspera no tratamento com os demais, entrando sempre em atritos.
A lixa acatou, com a condição de que se expulsasse o metro que sempre media os outros segundo a sua medida, como se fora o único perfeito.
Nesse momento entrou o carpinteiro, juntou o material e iniciou o seu trabalho. Utilizou o martelo, a lixa, o metro e o parafuso. Finalmente, a rústica madeira tomou formas e se converteu num fino móvel.
Quando a carpintaria ficou novamente só, a assembléia reativou a discussão.
Foi então que o serrote tomou a palavra e disse: Senhores, ficou demonstrado que temos defeitos, mas o carpinteiro trabalha com nossas qualidades, com nossos pontos valiosos.
Assim, não pensemos em nossos pontos negativos e concentremo-nos só nos positivos.
A assembléia entendeu que o martelo era forte, o parafuso unia e dava forca, a lixa era especial para limar e afinar asperezas, e o metro era preciso e exato. Sentiram-se, então, como uma equipe capaz de produzir móveis de qualidade. Sentiram alegria pela oportunidade de trabalhar juntos. Ocorre o mesmo com os seres humanos.
Basta observar e comprovar.
Quando uma pessoa busca defeitos em outra, a situação torna-se tensa e negativa, ao contrario, quando se busca com sinceridade os pontos positivos dos outros, florescem as melhores conquistas humanas.
E fácil encontrar defeitos, qualquer um pode fazê-lo.
Mas, encontrar qualidades... isto é para os sábios!

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

PAPEL AO VENTO

Um senhor, há muito tempo, tanto falou que seu vizinho era ladrão que o rapaz acabou preso! Dias depois, descobriram que era inocente.
O rapaz foi solto, e processou o homem.
No tribunal, o velho diz ao juiz:- Comentários não causam tanto mal.
E o juiz responde:- Escreva os comentários num papel, depois pique e jogue os pedaços no caminho de casa.
Amanhã, volte para ouvir a sentença. O senhor obedeceu e voltou no dia seguinte.- Antes da sentença, terá que catar os pedaços de papel que espalhou ontem - disse o juiz. Responde o velho:- Não posso fazer isso. O vento deve tê-los espalhado, já não sei onde estão.
Responde o juiz:- Da mesma maneira, um simples comentário pode destruir a honra de um homem, a ponto de não podermos consertar o mal. Se não se pode falar bem de uma pessoa, é melhor que não se diga nada.
Sejamos donos de nossa boca para não sermos escravos de nossas palavras.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

PONTES OU CERCAS?

Dois irmãos que moravam em fazendas vizinhas, separadas apenas por um riacho, entraram em conflito. Foi a primeira grande desavença em toda uma vida de trabalho lado a lado.
Mas agora tudo havia mudado. O que começou com um pequeno mal entendido,finalmente explodiu numa troca de palavras ríspidas, seguidas por semanas de total silêncio. Numa manhã, o irmão mais velho ouviu baterem à sua porta."Estou procurando trabalho. Sou carpinteiro. Talvez você tenha algum serviço para mim."
"Sim, disse o fazendeiro. Claro! Vê aquela fazenda ali, além do riacho? É do meu vizinho. Na realidade do meu irmão mais novo. Nós brigamos e não posso mais suportá-lo. Vê aquela pilha de madeira ali no celeiro? Pois use para construir uma cerca bem alta."
"Acho que entendo a situação, disse o carpinteiro. Mostre-me onde estão a pá e os pregos."
O irmão mais velho entregou o material e foi para a cidade. O homem ficou ali cortando, medindo, trabalhando o dia inteiro.
Quando o fazendeiro chegou, não acreditou no que viu: em vez de cerca, uma ponte foi construída ali, ligando as duas margens do riacho. Era um belo trabalho, mas o fazendeiro ficou enfurecido e falou:
"Você foi atrevido construindo essa ponte depois de tudo que lhe contei."
Mas as surpresas não pararam ai. Ao olhar novamente para a ponte viu o seu irmão se aproximando de braços abertos. Por um instante permaneceu imóvel do seu lado do rio.
O irmão mais novo então falou:"Você realmente foi muito amigo construindo esta ponte mesmo depois do que eu lhe disse."De repente, num só impulso, o irmão mais velho correu na direção do outro e abraçaram-se, chorando no meio da ponte.
O carpinteiro que fez o trabalho, começou a fechar a sua caixa de ferramentas.
"Espere, fique conosco! Tenho outros trabalhos para você."
E o carpinteiro respondeu:"Eu adoraria, mas tenho outras pontes a construir..."
Já pensou como as coisas seriam mais fáceis se parássemos de construir cercas e muros e passássemos a construir pontes com nossos familiares, amigos, colegas do trabalho e principalmente nossos inimigos...
Muitas vezes desistimos de quem amamos por causa de magoas e mal entendidos. Vamos deixar isso de lado, ninguém é perfeito, mas alguém tem que dar o primeiro passo. Construa pontes ao seu redor!
"O manejar da vela não consiste em que se deixe o barco, simplesmente, ser impulsionado pelo vento; a arte do marinheiro que tripula o barco veleiro consiste, pelo contrário, em saber utilizar a força do vento fazendo que oriente o barco em uma determinada direção, em saber inclusive, muitas vezes, navegar contra o vento"